O Digitalks Expo 2022 teve dois dias de intensa imersão no universo digital e de tecnologia, com muitas palestras e painéis simultâneos, distribuídos em 12 auditórios. Muito conteúdo! Nomes relevantes do mercado dividiram insights importantíssimos sobre o futuro da economia digital.
COMO CRIAR E ENGAJAR COMUNIDADES – Armindo Ferreira (Publisher) e Rodrigo Vicentini (NBA Brasil)
Garantir que a comunidade (formada por públicos diferentes) faça parte das conversas. Ela quer participar, quer colocar seu ponto de vista. Quer opinar.
EU OS DECLARO: PERFORMANCE E BRANDING – Patrick Marquart, Patrick Paes, Thiago Gomide e Rafael Martins.
A tecnologia trouxe mais pontos de contato e fragmentou a atenção do público. Precisamos descobrir onde está a atenção do público e nos conectar, através de experiências de interesse comum. Precisam ser interessantes, e NUNCA oportunistas.
STREAMING
Os novos serviços vão oferecer cada vez mais experiência aos usuários. Será a democratização do uso de streaming. E, cada vez mais, receberemos alertas de produtos/serviços direcionados ao que costumamos consumir, para não perderemos tempo procurando.
CONTEÚDO NO METAVERSO – Paulo Franco
Palavra de ordem: hiper conexão.
As experiências serão PHYGITAL, que conecta, de forma nativa, o físico e o digital.
Mas o que vem junto disso? Assuntos de interesse, conforme o que consumimos, o que buscamos. Mas, queremos essas facilidades? Queremos dominar os assuntos? Como fica a “novidade”? A surpresa? O inesperado? Queremos abrir mão do controle?
O PODER DE CONTROLAR E AUMENTAR SUAS CHANCES DE INFLUÊNCIA – Ricardo Voz
Como reter a atenção das pessoas e influenciá-las?
Percepção – conhecer as pessoas, seus desejos, medos, ter empatia, num ambiente ideal – hora e local apropriados. Invista em pessoas. Entenda quem são e com quem se relacionam. Respeite cada um. Contextualize o outro. E leve em consideração esse contexto.
Pertencimento – fazê-lo se sentir parte, e não impor suas ideias
O FOCO DOS CEOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Fiamma Zarife – Twitter – Cautela (pandemia, guerra)
modelo híbrido: conexão, confiança e cumplicidade. Repetir o propósito da empresa e definir o papel de cada um. Deixar bem claro o que elas precisam fazer. Não pode deixar que os colaboradores decidam. E precisa ter uma comunicação clara. As pessoas precisam se sentir parte. Transparência.
O que esperar para 2023:
Maleabilidade. Flexibilidade. Observar o que as pessoas falam, fazem, e se adaptar. Cuidar para não ficar arrogante e perder a empatia. Estudar. Progredir.
Cláudia Woods – Wework – Criar canais de escuta. Não adianta criar políticas de regras da empresa. Ir na empresa quando tiver mais pessoas para promover encontros presenciais. Todos juntos. Repassar o propósito da empresa.
O que esperar para 2023:
Comportamento do millenium. Liberdade. Mais tempo. Desapego à rigidez das rotinas antes impostas. Não mais trabalhar pra viver ou viver pra trabalhar. Todos. Não somente os jovens. Comportamento cultural não será mais tão diferente entre gerações.
Luis Meisler – Oracle – Criação e retenção de talentos, contratam da base. Carreira. Projeto de vida. Formação de talentos. Para ter os melhores. Independente da origem. Inclusivo. Programas de crescimento profissional.
O que esperar para 2023:
Focar no que gostam de fazer. Estudar muito (a gente não sabe nada).
CRIAÇÃO E CRIATIVIDADE PARA O DIA A DIA – Amanda Takassiki, Bruna Abecia, Guilherme Ibanes e Rafael Martins.
A internet abriu portas, democratizou o acesso para que todos possam falar de tudo. Não somente especialistas.
Teremos vários desafios, o algoritmo é apenas 1 deles. Ele veio para melhorar, mas acabamos criando por causa dele e não com ele. Contar nossas histórias de acordo com as plataformas. Mas não precisa, necessariamente, fazer dancinha no TikTok pra falar com seu público. Tem que saber como virar para sua comunicação, suas características. Sair da zona de conforto.
JORNADAS OMNICHANNEL: COMO SE DESTACAR NO ENCONTRO DO FÍSICO COM O DIGITAL? – Gabriel Souza, Leonardo Paz, Pedro Ivo Martins, Rebeca Oliveira e Tomás Trojan.
A maioria das empresas ainda não direciona sua comunicação para seu target. 90% ainda faz o marketing tradicional. Isso não tem sentido algum. Sabendo com quem falar, por que pulverizar a comunicação, invés de segmentá-la?
Esse encontro do físico com o digital (#phygital) só é possível quando as empresas aproveitam as infos sobre seu público, a relação produto/serviço x público para chegar diretamente no target. Desenvolver campanhas baseadas na base de dados.
NÃO EXISTE PÓS VENDA: COMO A OPINIÃO DOS CONSUMIDORES DIZ QUEM VOCÊ É
#qualéasuahistoria – Edu Neves
As pessoas querem que as marcas falem a verdade. A sua verdade. Não que falem o que acham que as pessoas querem ouvir. Cultive seus clientes. Converse. Resolva. Mostre interesse. Arrume a casa. Torne a experiência do cliente fácil, fluida. As pessoas confiam mais na opinião de outros consumidores do que na publicidade que a marca faz. As pessoas pesquisam em vários pontos de contato (redes sociais, Reclame Aqui) antes de dar continuidade ao processo de interesse e compra.
Por: Liliane Almada
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